Abordando a importância da Agroecologia para o futuro do Planeta Terra, a escola Estadual Luís Teixeira em Luzilândia realizou nesta sexta-feira (09/12), a 9ª edição da Feira de Ciências, com o tema: “Feira Agroecológica” e o lema: “Plantando sementes para o futuro. Conecte-se ao futuro do planeta, não deixe que ele desligue nunca”. A feira teve como objetivo apresentar à comunidade escolar e local um projeto cientifico de Biologia, Física e Química, e assim envolver as disciplinas que contemplam estes componentes curriculares na área de ciências da natureza.
O evento aberto ao público movimentou a cidade e a comunidade escolar. Tecnologia, sustentabilidade e inovação serviram de inspiração para os alunos dos turnos manhã e tarde da Unidade Escolar Luís Teixeira, que mais uma vez realizaram a exposição na Praça João José Filho, este ano foram 28 projetos apresentados.
O tradicional evento faz parte do Projeto Politico e Pedagógico da nossa instituição, que objetiva a mobilização da escola em torno de temas e atividades voltadas para a Ciência, Tecnologia, Engenharias, Arte e Sustentabilidade, valorizando a criatividade, a atitude cientifica, a inovação, contribuindo para a popularização da ciência através da construção de instrumentos científicos, tecnológicos e suas aplicações.
O professor Leonardo Lopes, um dos idealizados do projeto comenta que o objetivo da feira é levar para a sociedade os trabalhos que os alunos desenvolvem durante o ano. “A questão da sustentabilidade se integra com todas as disciplinas e em todas as áreas, em todas as grandes reuniões das cooperações internacionais é desenvolver a humanidade de força sustentável, produzir de forma a não agredir o planeta”, explica.
Dentro do tema da agroecologia, os alunos buscaram desenvolver projetos que demonstram como pode existir desenvolvimento pautado na sustentabilidade. “Esse projeto integra as disciplinas de Ciências da natureza: Física, Química e Biologia. Na parte de Biologia os alunos precisam estudar as espécies de plantas e suas características. Na parte de Química tem toda a parte que envolve adubos orgânicos, fertilizantes e agrotóxicos. Já na parte da Física temos toda a parte estrutural, como por exemplo: o sistema de irrigação, envolvendo a mecânica dos fluidos e tanto outros conceitos. Por fim, o projeto propicia aos alunos a possibilidade de cultivarem seus próprios alimentos em pequenos espaços ou, até mesmo, produção em grande escala”, finaliza Leonardo.
A escola Luís Teixeira mostrou que preza pela troca de conhecimentos entre alunos e professores. “Esse projeto abriu nossa na questão de como é o mundo, quando a gente tá na escola a gente acredita que só existam algumas opções, mas quando é aberto um projeto como esse a gente percebe o valor de cada plantação, a gente aprende a dar valor a vida, dar valor a plantar, a colher e a saber esperar, quando acaba o projeto a gente fica satisfeito em ver os resultados”, comenta a aluna do 3º Ano “A” Manhã, Sara Raquel.
Nesta edição, a feira incentivou a comunidade estudantil a produzir árvores frutíferas por diversas técnicas de plantio (germinação, alporquia, enxertia etc). Os 257 alunos de Ensino Médio integrados na unidade de ensino, ficaram responsáveis, cada um, por cultivar individualmente, uma árvore. Em grupos, os estudantes desenvolveram 28 projetos agroecológicos com diversos cultivos e técnicas de manejos: adubação, irrigação, sistema de cultivos (hidroponia, semi-hidroponia e convencional).
Para Antônio Lucas do 2º Ano “B”, o projeto é importante pois traz grandes benefícios, pois a sociedade pode aprender e utilizar essas técnicas no seu dia a dia. “O nosso projeto é uma estufa que propicia o desenvolvimento de plantas como morango e alface, plantas de ambiente natural frio, como aqui no Nordeste não tem esse ambiente frio, criamos essa estufa, pra esse ar frio entrar criamos um ar-condicionado especifico” disse.
Ricardo Vale, Blog Na Mira da Mídia
