O Ministério da Saúde anunciou
nesta quarta-feira a prorrogação da campanha nacional de vacinação
contra a gripe. O prazo, que encerraria na sexta-feira (26), foi
estendido para 10 de maio, duas semanas depois.
Devem se vacinar idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a
dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias
após o parto (em puerpério), pessoas privadas de liberdade,
profissionais de saúde, além das pessoas que têm doenças crônicas do
pulmão, coração, fígado, rim, diabetes, imunossupressão e
transplantados.

Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se
disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também quer
imunizar a população contra outros dois tipos do vírus influenza: influenza A H3N2 e B.
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o
número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade
global. Entre os idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em
aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte em cerca
de 50% a 68%, respectivamente.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS, e é
respaldada por estudos epidemiológicos e na observação do comportamento
das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da
gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de
doenças respiratórias.
A única contra-indicação é para pessoas que têm alergia severa a ovo.