Inscrições no Enem crescem 24% com destaque para Norte e Nordeste

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve um aumento do número de
candidatos inscritos de 24% neste ano em relação ao ano passado. O
crescimento ficou acima da média no Nordeste (29%) e no Norte (26%). O
maior aumento foi registrado no Amapá, com 63% em relação a 2012.
Estados do Nordeste como Ceará, Paraíba e Alagoas também tiveram grande
crescimento de inscritos.

o total, 7.173.574 candidatos estão inscritos no Enem 2013 (no ano
passado foram 5.791.332 inscritos). É o maior número registrado nos 15
anos de existência do exame. Outro recorde foi o índice de confirmação
entre os pré-inscritos: 92% dos estudantes confirmaram a inscrição, seja
por meio da isenção ou do pagamento da taxa de R$ 35. As provas serão
aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro.
No ranking dos estados que
mais tiveram aumento no número de inscritos aparecem, depois do Amapá,
Tocantins (45%), Ceará (44%), Alagoas (36%) e Paraíba (32%).

Em números absolutos, a maior quantidade de inscritos está em São
Paulo, com 1.114.747 candidatos, mas isso representa um aumento de 20%
em relação a 2012, abaixo da média nacional. No Rio o aumento foi de
21%.
Também ficaram abaixo da média estados como Mato Grosso do Sul
(13%), Maranhão (14%), Rio Grande do Sul (15%), Mato Grosso (17%) e
Amazonas (17%). As regiões Sul e Sudeste tiveram crescimento do número
de inscritos de 21% em relação ao ano passado. A região Centro-Oeste foi
a que menos cresceu, com 19%.

princípio, 7.834.024 pessoas haviam solicitado inscrição no exame.
Porém, entre os que confirmaram a inscrição, os pagantes totalizaram
1.925.581 e os isentos 5.247.993. Os que não estão em nenhum dos dois
grupos, ou seja, o equivalente a 660.450 pessoas, tiveram a inscrição
cancelada por falta de pagamento da taxa, e não farão as provas.

“É uma grande vitória do Brasil mais de 7 milhões de pessoas quererem
fazer o Enem. O povo brasileiro quer estudar mais. Isso é muito bom,
porque só assim que vamos ficar um país desenvolvido”, afirmou o
ministro Aloizio Mercadante durante entrevista coletiva na sexta-feira
(7), em Brasília.

O ministro não soube informar qual será o custo por aluno para a
aplicação do Enem 2013, mas garantiu que deve ficar em torno do valor
gasto no ano passado, que foi R$ 47 por estudante.

Com o aumento expressivo da demanda, o ministro afirmou que o governo
terá de rever o planejamento logístico para a aplicação da prova.
Segundo ele, terão de ser contratados mais professores para a correção
das redações, fiscais de sala e coordenadores. Além disso, o ministério
terá de arregimentar um efetivo maior de policiais e militares para
atuar no esquema de segurança do teste.

Mesmo com o número recorde de candidatos, Mercadante assegurou que a
pasta está tomando as medidas necessárias para evitar fraudes ou
problemas de correção das provas.

Entre os candidatos que vão poder fazer o Enem de graça, 1.311.506
receberam a isenção automática porque estão matriculados em escolas
públicas cadastradas no Censo Escolar. A maioria dos isentos, porém,
recebeu o benefício do governo por ter renda familiar de até 1,5
salário-mínimo. Esse número chegou a 3.932.487, segundo o Inep.

Criado em 1998, o Enem tem suas notas usadas no processo seletivo do
Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para vagas em universidades e
institutos federais. O exame já tinha sido adotado em sua totalidade por
várias universidades de destaque como a UFRJ e UFF, e nesta edição
substituirá os vestibulares da UFMG, UnB, UFJF, Ufes e UFRN, entre
outras.

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