Prostesto vai fechar Avenida Frei Serafim hoje, em Teresina

Dentre os pontos discutidos, acordou-se que a Avenida Frei Serafim
será interditada na tarde de hoje e vias alternativas serão traçadas
para ônibus e demais condutores da cidade, para que se evitem maiores
transtornos.

Só estará aberta uma via da ponte Juscelino Kubitschek, para
escoamento das pessoas que se encontrarem no Centro e desejarem se
locomover em sentido leste.

O diretor de Operação e Fiscalização da Superintendência Municipal de
Transportes e Trânsito (Strans), coronel Hudson Lima, explica que a
princípio será interditado o trecho entre o cruzamento da avenida com a
Rua Coelho de Resende e a Praça Pedro II, mas esse espaço poderá ser
aumentado, de acordo com a quantidade de manifestantes.

Guardas da Strans estarão no local orientando os motoristas. “Nós
temos dois planejamentos e vamos o usar o que melhor se adequar com o
número de pessoas na avenida”, disse. Essa interdição acontecerá a
partir das 15h.

Não se tem ideia de quantas pessoas estarão presentes no manifesto.

Na página do movimento, nas redes sociais, mais de 20 mil já
confirmaram presença. A Polícia Militar, no entanto, já assegurou que
não usará nenhum tipo de armamento, seja letal ou não letal, para coibir
os manifestantes. Haverá ainda uma ambulância do Samu para prestar
assistência a quem precisar.

Reunião tenta garantir protesto pacífico

Teresina se une hoje ao movimento nacional por melhorias no país,
através de manifestação que acontece a partir das 16h na Avenida Frei
Serafim. Na tentativa de evitar atos de violência e abusos tanto pela
polícia quanto pelos manifestantes e ainda preservar o direito de ir e
vir de cidadãos que optarem por não comparecer aos protestos, foi
realizada na última terça-feira uma audiência pública no Ministério
Público do Piauí, com a presença de várias entidades.

Estiveram presentes representantes dos manifestantes, da Ordem dos
Advogados do Brasil, do Ministério Público do Estado, da
Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito e Polícia Militar,
dentre outros.

A princípio, ficou acordado entre os representantes dos
manifestantes, na audiência pública, e as entidades presentes que os
protestos acontecerão entre o cruzamento da Avenida Frei Serafim com a
Rua Coelho de Resende e o Palácio de Karnak, com dispersão na Praça
Pedro II. Mas há quem acredite que esse percurso possa ser facilmente
desrespeitado, visto o número enorme de pessoas esperadas no ato.

“Terão muitas pessoas presentes e esse é um movimento que não tem
lideranças e pode ser que as pessoas queiram seguir outros rumos. Pode
acontecer como em Brasília, em que os manifestantes ocuparam o
Congresso, pois essa é uma forma de demonstrar indignação.

E o povo brasileiro está muito indignado. E aí é complicado querer
domar um movimento assim. E se isso acontecer, será criminalizado?”,
indagou o presidente do Diretório Central de Estudantes da Universidade
Federal do Piauí, André Passos.

Representantes das entidades, no entanto, afirmam que planejar o
manifesto é uma forma de ter um direcionamento mínimo do ato. “Nossa
vontade é que todos tenham seus direitos garantidos.

Estamos fazendo uma atuação de forma preventiva para não acontecer o
que aconteceu em manifestações anteriores, que deixaram resultados
catastróficos e ainda hoje tem gente sofrendo com as consequências”,
afirmou a promotora de Justiça, Myrian Lago.

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