como Parnaíba, Picos, Floriano, Piripiri e Esperantina. A avaliação
geral da Polícia Militar é que o movimento foi pacifico, com poucos
excessos ou atos de vandalismo. A PM monitorou todas as ações com
observadores e com o uso de câmeras de trânsito.
Em Teresina, um grupo se deslocou da Avenida Frei Serafim para frente
da Prefeitura de Teresina e seguiu para a Avenida Maranhão, onde
quebraram os vidros de um ônibus da empresa Barroso. Os comerciantes
temendo atos de vandalismo ou depredação fecharam as portas e o comércio
parou.
Por precaução, a PM/PI fez isolamento dos prédios públicos que
poderiam ser alvo dos manifestantes: Palácio de Karnak, Palácio da
Cidade e Assembléia Legislativa. A PM apenas acompanhou os
manifestantes, mas, segundo o tenente coronel Sá Júnior, estava
preparada para agir, se fosse necessário.
Para controlar a movimentação no centro da capital, o Comitê
monitorou todas as imagens colhidas através das câmeras da
Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans),
distribuídas por todo o trajeto da Avenida Frei Serafim. Além disso, foi
disponibilizado um disque denúncia para que manifestantes pudessem
comunicar qualquer tipo de excesso presenciado durante a ação.
Na cidade de Parnaíba, litoral do Piauí, a manifestação aconteceu na
Avenida São Sebastião. De acordo com a Polícia Militar, cerca de dois
mil manifestantes participam do movimento, que seguiu de forma pacífica.
Centenas de pessoas também foram para as ruas em Floriano. As pessoas
portavam cartazes e reivindicavam melhorias na Saúde, Educação e
Segurança. O mesmo se repetiu em Esperantina, Piripiri e Picos.
Em Piripiri a população ainda cobrou transporte e protestou contra a
corrupção. As cidades circunvizinhas foram convidadas a participar do
movimento.
O movimento foi totalmente apartidário e os manifestantes que
apresentaram bandeiras de partidos durante a manifestação, tiveram as
bandeiras tomadas e rasgadas ou queimadas. Em Teresina, os manifestantes
tomaram a bandeira do PCO (partido da Causa Operária) da professora
Lourdes Melo, que tentava aproveitar o movimento para fazer suas
reivindicações.