Juiz nega liberdade a acusado de mandar matar amante em Joaquim Pires

O juiz Arilton Rosal Falcão
Júnior, da Vara Única da Comarca de Esperantina, negou
pedido de revogação da prisão preventiva de Antônio Costa Sousa, acusado de
mandar matar a amante Roselir Alves de Sousa, em 2018, em Joaquim Pires. A
decisão foi dada no dia 8 de janeiro.

                                                      Foto: Roselir Alves – Divulgação/PC-PI

O
magistrado destacou na decisão que “analisando o pedido formulado, entendo que
as condições fáticas não permitem a concessão do benefício da liberdade
provisória, eis que estão presentes os requisitos da fumaça do bom direito e do
perigo da demora, de modo suficiente a justificar a prisão preventiva”.

A defesa sustentou que a prisão preventiva do réu não é mais
cabível em virtude de não preencher os requisitos ensejadores. Além do mais,
argumentou que o réu é primário, portador de bons antecedentes, possui bom
comportamento enquanto preso e que merece uma chance de responder ao processo
em liberdade, haja vista ter residência fixa. Além disso, a defesa alegou
constrangimento ilegal e excesso de prazo.

Ele
constatou ainda que são fortes os indícios de autoria e suficiente a prova da
materialidade, reforçados pela conclusão do inquérito policial e pelo
oferecimento da denúncia.

                                    Foto: Antônio é acusado de mandar matar RoseliDivulgação/PC-PI

“Observo que o delito praticado é grave por atentar incisivamente contra
a ordem pública, notadamente contra a vida. Destaco que o próprio modus
operandi do suposto delito, forma de execução e demais circunstâncias que
gravitam em torno do crime, homicídio ordenado mediante promessa de pagamento
em razão de ciúmes excessivos do término de relacionamento, com uso de arma de
fogo e concurso de agentes, impossibilitando reação da vítima, demonstra a
gravidade concreta da conduta e a consequente necessidade de prisão
preventiva”, afirmou o juiz.

O juiz então entendeu serem inadequadas as medidas cautelares
restritivas e necessária a manutenção da prisão preventiva, motivos pelos quais
indeferiu o pedido.

Relembre o crime

Na noite do dia 29 de abril de 2018, a jovem de 23 anos, Roselir Sousa,
foi assassinada a tiros na porta de casa, situada na localidade Placa, zona
rural da cidade de Joaquim Pires. Os tiros atingiram a cabeça da vítima que foi
a óbito no local do crime.

Fonte: GP1-PI 

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