Duas vezes no ano: Servidores da educação deflagram greve

Os trabalhadores da rede estadual de educação estiveram reunidos em assembleia na manhã da última quinta-feira (07/06) e decidiram por retomar e permanecer no movimento por tempo indeterminado até que o governo pague o reajuste dos trabalhadores em educação acordado na justiça.

A categoria reivindica o que foi acordado judicialmente, o reajuste de 6,81% para os professores (ativos, aposentados e pensionistas) e para os funcionários de escola o reajuste de 3,15% referente ao ano de 2017 e 3,95% referente ao ano de 2018. O Acordo foi assinado pelo Sinte-PI, representantes do governo do estado, OAB e Ministério Público.

Paulina Almeida, presidente do Sinte-PI, abordou a quebra do contrato onde “O Governo desrespeitou não só a categoria mas toda a sociedade. A greve só será finalizada após o pagamento do reajuste na conta dos trabalhadores”, destacou.

Participaram da assembleia servidores ativos, aposentados e alunos de algumas escolas da capital, que se manifestaram apoio ao movimentos dos trabalhadores em educação por melhoria da educação e da valorização dos profissionais. Entre gritos e saudações aos presentes, a representante dos estudantes do ensino Médio da escola Liceu Piauiense, Eduarda, posicionou-se a favor do ato grevista “Os professores tentaram o acordo no começo do ano, eles voltaram por acreditarem que o Governo cumpriria seu papel. Estou aqui junto aos outros alunos, porque acredito que o professor deva receber o que é seu por direito”, constatou a aluna.


Professores e alunos destacaram também os problemas enfrentados diariamente nas escolas; falta de lanche e almoço para escolas de tempo integral, espaços degradados e o desvalorização dos aposentados, entram na pauta.

A professora Paulina enfatizou que “o Acordo judicial tem força de lei, não vamos aceitar que o governo do estado engane nossa categoria, a sociedade e a justiça. A Greve é retomada no dia de hoje por tempo indeterminado, uma vez que estávamos em estado de greve. Sabemos que não será fácil, mas seremos penalizados se não fizermos este movimento. Queremos nosso reajuste e melhores condições de trabalho”, disse Paulina.

Na próxima quarta-feira (13) acontecerá nova Assembleia da categoria às 8h30 no Teatro de Arena, na Praça da Bandeira.

Fonte: Jornalesp, créditos Eduardo Garcês

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