Alunos da Escola Luís Teixeira realizam “Julgamento Simbólico” de Getúlio Vargas

Na manhã desta sexta-feira (11) no pátio da escola Luís Teixeira em Luzilândia foi realizada pelos alunos do 3º Ano “A” do Ensino Médio, a encenação do júri fictício que condenou Getúlio Vargas, o trabalho foi coordenado pelo professor Chaguinha. 


O objetivo do trabalho de História foi desenvolver habilidades de
oratória, argumentação e pesquisa, além de mostrar aos alunos a importância do
Governo Vargas, realizar um estudo profundo sobre um dos maiores governantes do
Brasil e mostrar que nenhum governante é unanime, existem os dois lados.
Para Chaguinha, professor de história, o trabalho desenvolve o senso
crítico dos alunos porque permite discutir abertamente um governo tão complexo
como o de Getúlio Vargas – ao mesmo tempo ficou marcado como um governo
autoritário, também é lembrado por ser uma gestão que criou várias leis
trabalhistas e sociais. 
Para a apresentação os alunos se preparam durante um mês, a mesma foi realizada no pátio da escola e contou com a presença de alunos, professores e gestão. Os alunos se engajaram para que a apresentação fosse a mais clara
possível, uma parte adorou Vargas pelos seus feitos, por ter sido um grande presidente,
os outros o condenaram por ter sido considerado ditador, foi bom pra uns, mas
não foi bom pra todos. 
Para dar suporte aos discentes foram feitas pesquisas em
projetos de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza buscando base para
complementar à encenação, “pedi que eles executassem o projeto com dedicação e
afinco, e foi que eles fizeram, foi lançado o desafio e eles abraçaram, fizeram
melhor que o esperado, confesso que eu me emocionei algumas vezes, foi preciso
enxugar as lágrimas, fiquei todo arrepiado de vê-los desempenhar um trabalho
com tanta sabedoria e desenvoltura, fiquei feliz por vê os meus alunos absorver
o conteúdo em sala de aula”, comenta o professor Chaguinha.  



Vargas teve sua importância na história do Brasil, foi o presidente que
mais governou, quinze anos de mandato. 
Embora a defesa tenha
exposto provas contundentes, o júri não achou suficiente para absolver o réu de
toda acusação. No entanto, também não podia culpá-lo por crimes no qual não se
tinham provas concretas. Assim, o réu foi condenado à pena máxima de 5 anos e 8
meses.

Para o professor de história a peça foi importante, serviu pra unir e
aproximar a turma, o trabalho serviu ainda para conhecimentos em nível de Enem.
“Eu como professor sou um grande parceiro da escola, apoio todos os
projetos que são desenvolvidos na escola, eu estava a captura de um projeto que
chamasse atenção dos alunos, não queria qualquer coisa, então essa apresentação
sobre o julgamento de Vargas foi fenomenal para finalizar o ano de 2019 e
mostrar a importância de se conhecer e estudar a história do nosso país para as demais séries que vão estar no 2º e 3º anos posteriormente, serviu até como incentivo para continuar
estudando na escola Luís Teixeira”. Finaliza Chaguinha. 

Era Vargas
Para o Júri Simulado, os alunos foram divididos em grupos de “acusação”
e “defesa” do ex-presidente e ditador brasileiro. Durante um mês, cada equipe
deveria buscar dados e provas para defender as ideias de seu grupo, buscando
“inocentar” ou “condenar” Getúlio Vargas. 
Além disso, cada equipe tinha o direito de convidar testemunhas
para depor em seu favor. Os alunos interpretaram um personagem da época,
contando a visão que tinham e que viveram durante a Era Vargas. 
Durante o Júri, cada equipe teve a oportunidade de fazer suas
argumentações, apresentar provas, testemunhas e dados históricos de forma a
convencer a banca dos jurados do “tribunal da história”.
 

Por Ricardo Vale, Blog Na Mira da Mídia

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